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Mostrando postagens de 2014

A História dos Dois

 Era uma vez, uma menina e um menino. Eles viviam em mundos diferentes, tinham gostos e manias estranhas e sem saber, completariam um o mundo do outro.    Ela "tava" na vibe de dançar a noite toda, conhecer todas as pessoas do planeta inteiro e conversar, conversar e conversar. Bebia para poder sentir a brisa e se sentir, de algum jeito, completa. Ah, e tinha os amigos mais loucos, porém sinceros e únicos, do mundo!  Estudava Jornalismo e tinha suas dps porque não levava tudo tão a sério. Apaixonada, vidrada e amante da Lua (para ela, não existia presente mais lindo que Deus poderia ter feito). E cantarolava MPB, completamente apaixonada por suas letras e melodias.  Viajava com os amigos e tinha os melhores e mais incríveis fins de semana. As segundas-feiras eram dias de nostalgia: o fim de semana era contado e recontado trilhões de vezes para e com as amigas. E assim, ela vivia o presente e planejava o futuro em meio a doses de alguma bebida forte, gargalhadas e s

Sangue verde e amarelo

 Acho engraçada a forma dura que o brasileiro tem de falar de si mesmo. Nada está bom, nada nunca foi bom e pelo jeito, continuará sendo. A culpa não é das estrelas, é do governo, é do PT, é da Dilma.  A Copa no Brasil tinha que ser encarada de forma positiva e com amor. Amor aos visitantes estrangeiros, amor aos adversários, amor à nossa nação! Mas o povo prefere "resolver" tudo como marginal, com palavrões, vaias e manifestações cheias de ignorância.  Política deve ser discutida e "resolvida" no dia de eleição, não? Tem muito dinheiro envolvido na Copa, mas a hora de lutar por alguma coisa não é agora. Eu, pelo menos, não acho.   Na verdade, não acho que eu tenha algum tipo de propriedade para falar sobre política. Entendo pouco, mas educação é educação em qualquer lugar, situação e língua.  Acredito que nós, brasileiros, devemos nos lembrar quem somos de verdade. Devemos acreditar no nosso taco, no nosso potencial e fazer uma festa verde e amarelo

Impressão observada e traduzida em palavras

Nem todos os dias foram feitos para sorrir. Nem tão somente para chorar. Mas há situações que por mais que estejamos bem, se elas voltam, podem machucar... As pessoas não têm ideia do quanto uma palavra pode doer, pode cortar, pode sangrar por dias, meses, anos o íntimo de alguém. E falam sem pensar, agem sem pensar, olham sem pensar. Na maioria das vezes, alegam que agem com a "boa intenção". Mas e daí? Se machuca não pode ser assim tão bem intencionado.  E depois quem paga o pato é a criatura que luta contra si própria para não dar ouvidos, para não encher o pensamento com tanta crítica alheia, que tenta seguir sem mágoas, rancor e traumas. Aiai... Tão difícil! Impossível não sair lesionado de situações assim. Ou você tá muito gorda ou tá muito magra. Suas roupas não são legais, você não sabe se vestir (Quem disse?!). Não arruma o cabelo direito, faz a chapinha mal feita (esse podia ser o melhor dessa pessoa, não?). Me incomoda o fato das pessoas se preoc

A dor de perder uma filha e a necessidade de voltar a viver

(Perfil literário feito para a aula do Grossi, último para a facul - USCS) Ela senta na poltrona vermelha da sala e olha para o porta-retrato que está exposto na estante, ao lado da televisão. Olha para mim e diz, quase suspirando, que não vai ser fácil sentar e relembrar a dor que sentiu na noite de 17 de maio de 2008. Já se passavam das duas horas da manhã, quando o telefone tocou na sala. Helena acordou assustada, olhou para o marido que também tinha acordado com o barulho e, juntos disseram: “É a Carol!” Paulo, levantou da cama e correu até o telefone. Do outro lado da linha, ouvia-se barulho de sirenes, pessoas falando e a voz de um moço que se identificou como o bombeiro Fonseca. “É da casa de Caroline Mendrado?” “Sim, o que aconteceu? É o pai dela!” “Senhor Paulo? Aqui é o bombeiro Fonseca. Infelizmente não tenho notícias boas. Preciso que o senhor e familiares compareçam ao Pronto Socorro da Vila Alpina.” “O que aconteceu com a minha filha? Cadê ela? Deixa eu

Dia das Mães, o dia dela!

(Artigo feito para o estágio) Quando o dia dela chega é sempre aquela euforia em casa. Ela sabe que vai ganhar a casa cheia com os filhos, netos e noras/genros, sabe que a família se reunirá toda em volta da mesa no almoço e será aquela bagunça, como em todos os outros anos. Ela não pensa na bagunça que a casa fica no final do dia. Isso é coisa boba, pequena, sem importância perto da alegria sentida durante todo o domingo.  Quando o mês de abril já está no meio, ela começa a pensar com “os seus botões” como será o Dia das Mães do ano presente. Todos vêm, ela precisa inovar no cardápio do almoço e satisfazer cada um com seu gostinho de comida favorita. Ah, sem se esquecer das sobremesas! Maio chega e ela já liga para os filhos perguntando se todos virão. Todo ano é a mesma história: os filhos querem levar ela em algum restaurante ou um lugar para se divertir sem precisar esquentar a cabeça. Mas não adianta! Ela gosta mesmo é de encher os seus com mimos feitos pelas suas mãos. 

Email para uma amiga...

(Artigo feito para o estágio)  Respondendo seu email, acho que você precisa parar de pensar nas coisas ruins da vida e se permitir viver em paz com você mesma. Quando a gente não lida bem com a solidão, com o tempo de vivermos com a gente mesmo, não podemos ser pessoas melhores, não sabemos somar de forma positiva nas vidas das pessoas que nos cercam.  A dor que sentimos muitas vezes não é sentida pelos os outros. E merecemos o nosso tempo de dor. Mas esse tempo não deve se estender, não deve ser maior que o tempo de renascer, de querer viver de bem consigo mesma.  Posso estar errada, mas você procura a SUA felicidade nos outros. Quando ela, na verdade, deve partir primeiramente de você. Só de você!  É burrice, imaturidade querer viver acreditando que sozinha não se pode ser feliz! Que é preciso um amor, que é preciso uma conquista, uma cantada... Se vierem, é bom, claro. Mas forçar que venham, não... Não faz sentido! O amor não tem regras, mas ele precisa ser livre! Livre

Era uma vez o Amor

(Feito para o site Mensagens com Amor) Era uma vez um sentimento, que de início, é pequeno, quase imperceptível. E que muitas pessoas nem dão atenção, e as que dão, nossa, parece que não sabem cuidar do pobre coitado.  Quando o Amor cisma em dar o ar da sua graça, muitas vezes alguém sai machucado. Não deveria, né? Não é ele o sentimento mais belo e forte de todos? O que dá cor aos dias das pessoas? O que movimenta a vida?  Sabe o que pensei agora? Se machuca não pode ser Amor de verdade. Pensando bem... Nada a ver, não é mesmo? Quem disse que um casal que se ama não briga nunca, não se desentende, não tem vontade de mandar o outro pra aquele lugar de vez em quando? Que loucura! Voltando à história do nosso personagem principal... Aos poucos, o Amor vai se mostrando em atitudes cheias de atenção, regadas de carinho e extrapoladas de frases melosas. Até aí, normal, aparentemente. Sabe aquela coisa de conhecer uma pessoa, achá-la bonita, com papo, engraçada, boa praça? (Acho

Coisa de Fã

(Feito para a aula da Lilian - USCS) Escutar a música certa no momento certo. Aí está o segredo para se inspirar e começar a escrever sobre tudo ou sobre nada. Mas escrever, contar em palavras o seu pensamento, o seu coração, o seu eu, o seu verdadeiro eu. Preciso ouvir Nando Reis para escrever sobre ele, isso é óbvio. Mas não pode ser qualquer música, talvez eu precise ouvir a que eu mais gosto. Youtube gigante na tela do computador da faculdade, que por sinal, conta com um teclado ruim, muito ruim que come as letras digitadas e tenta comer junto o meu raciocínio. Não funciona! Preciso ouvir outra música dele, mas qual? Abro uma playlist do Ruivão e dou de cara com uma música favorita que ele nunca toca nos shows: Dessa Vez . Por que, hein? É uma das mais lindas e que faz eu e a dona Isabella vibrarmos de alegria, de euforia! Pronto, achei a música que vai embalar as próximas linhas... Escutar Nando Reis é algo que mexe com todos os meus sentidos. Posso estar num dia ruim, poss

Tatuagem, a arte que te acompanha

Desenhos, frases, histórias, tudo marcado pelo barulhinho do motor que existe há milênios (Feito para a aula da Lilian - USCS) A tatuagem surgiu há mais de cinco mil anos atrás. Alguns acreditam que tenha sido nas civilizações pré-colombianas por conta de relatos de múmias tatuadas nesse período. Conta-se que, no Egito, tatuar tinha um significado religioso. Foram encontradas múmias com marcas pelo corpo inteiro e a da sacerdotisa Amunet é citada como a mais importante de todas por possuir pernas, colo e braços tatuados com símbolos de fertilidade. Em 1991 foi encontrada uma múmia congelada do caçador Otzi, o homem do gelo, da Idade do Bronze, também com mais ou menos cinco mil anos, entre a Itália e a Áustria. Pesquisadores acreditam ser esse o corpo mais antigo tatuado do mundo inteiro.  Quando encontraram a múmia, por estar tão bem conservada, contaram 57 tatuagens ao todo.   Há uma tribo na Austrália até hoje chamada Maori . Relatos afirmam que a tatuagem teve se

Primeiro "texxxtô"

Depois de anos, resolvi aderir ao Blog. Não que eu fosse contra, mas meus textos sempre ficavam melhores escritos à mão e eu nunca tive a vontade, o interesse ou o que preferirem, em torná-los públicos. Tive receio de perder a essência da escrita, mas acho que isso era coisa da minha cabeça, do meu mundo da Lua... Blah ! Enfim, devo agradecer a insistência mútua do meu namorado (lindo e perfeito :P) ao longo desses dois anos de relacionamento sério ( a la Facebook ). Sem os puxões de orelha, sem os inúmeros incentivos e empurrões dele, eu dificilmente traria meus textos para cá! Eu, como jornalista quase formada que sou, sei da importância de um Blog! Saber e aceitar são estágios diferentes, diga-se de passagem. ;)   Usarei esse pequeno espaço virtual para publicar textos escritos para aulas da faculdade e artigos aleatórios a fim de contribuir para a minha vida profissional.   Então, de início, vou escrever sobre tudo, sobre nada. Mas irei escrever para o bem geral da nação (