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O primeiro, de novo

Voltei! Depois de anos sem ter acesso aqui, voltei. O último texto escrito foi em meados de 2015, se não me engano.  Fui morar em outro estado, voltei. Morei em Mauá, agora em Santo André. Casei. Trabalhei em rádio, revista, agência  e por último agora, numa editora.  Lembrei desse cantinho aqui, recuperei o acesso e agora, aqui estou. Vou escrever sempre que possível. Me faz tão bem! Pra começar, vou colocar dois ou três textinhos que já estão escritos. Daí, depois vou escrevendo coisas novas por aqui :)
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As cores de um dia cinza

Junho/2019 | O céu está cinza Mas se olho com atenção Vejo um arco-íris forte, grande (inteiro) Lindo, lindo Antes das sete da manhã, com muito frio E uma chuvinha que vem e para No intervalo dela, aparece esse "presente" Respiro fundo e o coração enche de alegria Gratidão a Deus por Ele me lembrar (com amor) Que Ele continua cuidando de tudo, cuidando de mim Com graça, amor Que Ele continua sendo Deus Continua sendo Pai Meu Pai.

Dias de alegria, amor e descanso

Janeiro/2018 | Na balsa, no mar No chão de areia, no chão de concreto Nos ares, voando ou só imaginando. Você dá cor aos meus dias Você traz música e alegria Preenche meu coração com tanto amor Que me sinto a pessoa mais sortuda do universo. Posso ser eu mesma, sempre. Escrevendo sem rimar Cantando sem afinar Falando sem parar. Obrigada por tanto. Por tudo. Pra sempre!

Saudade #2

Janeiro/2019 | Há uma semana atrás, dormi pouco e quando acordei, sentia o coração tão apertado :/ corri pro hospital com um fone de ouvido, queria te mostrar uma música do barão vermelho. Chegamos lá, eu e o Vitor, e conseguimos te ver por pouquíssimos minutos. Fiz carinho na sua mão e testa, cheguei até o seu ouvido e disse que te amava. Tinha alguns recados pra te dar, mas não consegui. Pediram pra esperar do lado de fora, que você estava tendo uma piora, mas que logo me chamavam. Minutos depois, a médica sai e com muito cuidado e preocupação, me dá a notícia que eu nunca queria ter recebido... Ela me disse ainda que você estava só me esperando pra se despedir e descansar... Como fico com uma notícia dessas, pai? Meu coração desaba, meu corpo inteiro treme, mas eu sei que pra você, era o melhor. Você precisava descansar... Você sempre soube do meu amor e respeito por você. Sempre tivemos nossas histórias e músicas. Quando eu era pequena, você puxava a minha orelha. Dep

Saudade #1

Junho/2018 | Todos os dias penso em você... Têm dias que a saudade me permite sorrir, com o coração leve e em paz. Mas há outros dias em que me pego fazendo carinho no seu rosto, em uma das fotos que tenho suas no meu celular, e o choro vem... O coração aperta, dói. Acho que a minha ficha tem caído aos poucos, gordinho... :'/ é tão estranho chegar na vó e não te ver, não escutar os seus gritos, a sua gargalhada gostosa, você correndo nos corredores, você sentado na mesa ou no sofá "participan do da conversa"... Sinto tanto a sua falta, Zé do alho/ bebezão/ meu amor.  :'( Cadê seu abraço gostoso cheio de amor? Cadê as suas mãozinhas fazendo carinho na minha sobrancelha? Cadê você me deixando de lado pra dar atenção só pro Vitor? E me deixar com ciúme? Rsrs Hoje eu só queria um abraço seu, gordinho... Mas o máximo que consigo é fechar os olhos e lembrar dos que você me deu... Te amo muito! E um dia, quando eu tiver meus filhos, vou fazer questão de contar

O sonho do garoto

Ele era um garoto normal. Tinha amigos, sonhos e sorrisos estampados no rosto. Gostava de ajudar as pessoas, gostava de se sentir útil, gostava de fazer os outros sorrirem. Cresceu assim, apesar de ser um pouco retraído e de ter tido uma adolescência um tanto quanto solitária. Crescer não é uma tarefa muito fácil, mas ele sempre acreditou que daria conta do recado. Ele sempre sonhou com uma família dessas dos comerciais de margarina. Não ao pé da letra. Não. Ele não era assim tão ingênuo. Mas o sonho dele era poder construir uma família de pai, mãe, filhos/irmãos. O garoto da nossa história foi criado pela madrinha. Tinha contato com os pais sempre, os visitava todo fim de semana. Mas, com o tempo ele foi percebendo que a família dele era diferente das dos meninos da sua sala de aula. Ele morava com a madrinha porque a escola na cidade dela era melhor. Ia para a casa dos pais nas sextas à noite e voltava nas segundas de manhã. No fim de semana, eles saiam todos juntos. Nem

A nossa jornalistinha

Ela gosta de escrever. Gosta de ler. E achou que poderia linkar esses dois prazeres à profissão. Não esteve errada. Mas também não esteve certa. Não cem por cento. Se inscreveu para o vestibular no ano de 2010. No fim dele. Se imaginou cursando Jornalismo, mas era um pouco caro, seu salário de balconista na doceria não daria. Era melhor pensar em um outro curso mais em conta. Depois de formada, trabalhando na área e ganhando uma graninha boa, poderia pensar no curso de Jornalismo. A avó ajudou: "Faz Pedagogia. É mais barato e você consegue emprego fácil." "Tá, pode ser...", talvez fosse uma boa mesmo. Seria preciso pegar um atalho, mesmo o coração dizendo que não. Fez a prova, teve uma boa colocação e no dia da matrícula correu para a Universidade querendo trocar o curso, querendo mudar o rumo da vida. Mas não podia, tinha que ter os pés no chão.   Entrou no auditório, preencheu as fichas e esperou ser chamada. Foi chamada e enquanto a mulher conferia su