Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2014

A dor de perder uma filha e a necessidade de voltar a viver

(Perfil literário feito para a aula do Grossi, último para a facul - USCS) Ela senta na poltrona vermelha da sala e olha para o porta-retrato que está exposto na estante, ao lado da televisão. Olha para mim e diz, quase suspirando, que não vai ser fácil sentar e relembrar a dor que sentiu na noite de 17 de maio de 2008. Já se passavam das duas horas da manhã, quando o telefone tocou na sala. Helena acordou assustada, olhou para o marido que também tinha acordado com o barulho e, juntos disseram: “É a Carol!” Paulo, levantou da cama e correu até o telefone. Do outro lado da linha, ouvia-se barulho de sirenes, pessoas falando e a voz de um moço que se identificou como o bombeiro Fonseca. “É da casa de Caroline Mendrado?” “Sim, o que aconteceu? É o pai dela!” “Senhor Paulo? Aqui é o bombeiro Fonseca. Infelizmente não tenho notícias boas. Preciso que o senhor e familiares compareçam ao Pronto Socorro da Vila Alpina.” “O que aconteceu com a minha filha? Cadê ela? Deixa eu

Dia das Mães, o dia dela!

(Artigo feito para o estágio) Quando o dia dela chega é sempre aquela euforia em casa. Ela sabe que vai ganhar a casa cheia com os filhos, netos e noras/genros, sabe que a família se reunirá toda em volta da mesa no almoço e será aquela bagunça, como em todos os outros anos. Ela não pensa na bagunça que a casa fica no final do dia. Isso é coisa boba, pequena, sem importância perto da alegria sentida durante todo o domingo.  Quando o mês de abril já está no meio, ela começa a pensar com “os seus botões” como será o Dia das Mães do ano presente. Todos vêm, ela precisa inovar no cardápio do almoço e satisfazer cada um com seu gostinho de comida favorita. Ah, sem se esquecer das sobremesas! Maio chega e ela já liga para os filhos perguntando se todos virão. Todo ano é a mesma história: os filhos querem levar ela em algum restaurante ou um lugar para se divertir sem precisar esquentar a cabeça. Mas não adianta! Ela gosta mesmo é de encher os seus com mimos feitos pelas suas mãos. 

Email para uma amiga...

(Artigo feito para o estágio)  Respondendo seu email, acho que você precisa parar de pensar nas coisas ruins da vida e se permitir viver em paz com você mesma. Quando a gente não lida bem com a solidão, com o tempo de vivermos com a gente mesmo, não podemos ser pessoas melhores, não sabemos somar de forma positiva nas vidas das pessoas que nos cercam.  A dor que sentimos muitas vezes não é sentida pelos os outros. E merecemos o nosso tempo de dor. Mas esse tempo não deve se estender, não deve ser maior que o tempo de renascer, de querer viver de bem consigo mesma.  Posso estar errada, mas você procura a SUA felicidade nos outros. Quando ela, na verdade, deve partir primeiramente de você. Só de você!  É burrice, imaturidade querer viver acreditando que sozinha não se pode ser feliz! Que é preciso um amor, que é preciso uma conquista, uma cantada... Se vierem, é bom, claro. Mas forçar que venham, não... Não faz sentido! O amor não tem regras, mas ele precisa ser livre! Livre

Era uma vez o Amor

(Feito para o site Mensagens com Amor) Era uma vez um sentimento, que de início, é pequeno, quase imperceptível. E que muitas pessoas nem dão atenção, e as que dão, nossa, parece que não sabem cuidar do pobre coitado.  Quando o Amor cisma em dar o ar da sua graça, muitas vezes alguém sai machucado. Não deveria, né? Não é ele o sentimento mais belo e forte de todos? O que dá cor aos dias das pessoas? O que movimenta a vida?  Sabe o que pensei agora? Se machuca não pode ser Amor de verdade. Pensando bem... Nada a ver, não é mesmo? Quem disse que um casal que se ama não briga nunca, não se desentende, não tem vontade de mandar o outro pra aquele lugar de vez em quando? Que loucura! Voltando à história do nosso personagem principal... Aos poucos, o Amor vai se mostrando em atitudes cheias de atenção, regadas de carinho e extrapoladas de frases melosas. Até aí, normal, aparentemente. Sabe aquela coisa de conhecer uma pessoa, achá-la bonita, com papo, engraçada, boa praça? (Acho

Coisa de Fã

(Feito para a aula da Lilian - USCS) Escutar a música certa no momento certo. Aí está o segredo para se inspirar e começar a escrever sobre tudo ou sobre nada. Mas escrever, contar em palavras o seu pensamento, o seu coração, o seu eu, o seu verdadeiro eu. Preciso ouvir Nando Reis para escrever sobre ele, isso é óbvio. Mas não pode ser qualquer música, talvez eu precise ouvir a que eu mais gosto. Youtube gigante na tela do computador da faculdade, que por sinal, conta com um teclado ruim, muito ruim que come as letras digitadas e tenta comer junto o meu raciocínio. Não funciona! Preciso ouvir outra música dele, mas qual? Abro uma playlist do Ruivão e dou de cara com uma música favorita que ele nunca toca nos shows: Dessa Vez . Por que, hein? É uma das mais lindas e que faz eu e a dona Isabella vibrarmos de alegria, de euforia! Pronto, achei a música que vai embalar as próximas linhas... Escutar Nando Reis é algo que mexe com todos os meus sentidos. Posso estar num dia ruim, poss

Tatuagem, a arte que te acompanha

Desenhos, frases, histórias, tudo marcado pelo barulhinho do motor que existe há milênios (Feito para a aula da Lilian - USCS) A tatuagem surgiu há mais de cinco mil anos atrás. Alguns acreditam que tenha sido nas civilizações pré-colombianas por conta de relatos de múmias tatuadas nesse período. Conta-se que, no Egito, tatuar tinha um significado religioso. Foram encontradas múmias com marcas pelo corpo inteiro e a da sacerdotisa Amunet é citada como a mais importante de todas por possuir pernas, colo e braços tatuados com símbolos de fertilidade. Em 1991 foi encontrada uma múmia congelada do caçador Otzi, o homem do gelo, da Idade do Bronze, também com mais ou menos cinco mil anos, entre a Itália e a Áustria. Pesquisadores acreditam ser esse o corpo mais antigo tatuado do mundo inteiro.  Quando encontraram a múmia, por estar tão bem conservada, contaram 57 tatuagens ao todo.   Há uma tribo na Austrália até hoje chamada Maori . Relatos afirmam que a tatuagem teve se

Primeiro "texxxtô"

Depois de anos, resolvi aderir ao Blog. Não que eu fosse contra, mas meus textos sempre ficavam melhores escritos à mão e eu nunca tive a vontade, o interesse ou o que preferirem, em torná-los públicos. Tive receio de perder a essência da escrita, mas acho que isso era coisa da minha cabeça, do meu mundo da Lua... Blah ! Enfim, devo agradecer a insistência mútua do meu namorado (lindo e perfeito :P) ao longo desses dois anos de relacionamento sério ( a la Facebook ). Sem os puxões de orelha, sem os inúmeros incentivos e empurrões dele, eu dificilmente traria meus textos para cá! Eu, como jornalista quase formada que sou, sei da importância de um Blog! Saber e aceitar são estágios diferentes, diga-se de passagem. ;)   Usarei esse pequeno espaço virtual para publicar textos escritos para aulas da faculdade e artigos aleatórios a fim de contribuir para a minha vida profissional.   Então, de início, vou escrever sobre tudo, sobre nada. Mas irei escrever para o bem geral da nação (